A Bunge introduziu no mercado brasileiro a embalagem primária biodegradável, proveniente de fonte renovável, que se degrada em até 180 dias em condições adequadas de umidade, calor, microorganismos e oxigênio.
Ganhador do Prêmio Embanews na categoria Sustentabilidade.
O pote para a margarina Cyclus, da Bunge, transformado pela Poly-vac, é produzido com resina PLA, derivada do milho, fornecida pela Iraplast/Cereplast, aprovada segundo as normas ASTM D6400, EN 13432 e ABNT 15448, que atestam que sua biodegradação não afeta o crescimento de plantas, animais e micro-organismos no meio ambiente, contribuindo para a redução de resíduos sólidos.O processo de produção do PLA se baseia na fermentação e na destilação. Uma primeira vantagem é que o processo utiliza entre 20% a 50% menos combustível que os processos de produção de polímeros convencionais. A nova resina já está testada e aprovada, inclusive pelo FDA para o contato com alimentos, para utilização nos processos de extrusão (filmes), termoformagem (potes) e sopro (garrafas).Como propriedades, o fabricante destaca a versatilidade de processamento, a alta transparência e brilho, barreira a aroma e sabor, e resistência a óleos e gorduras. O filme de PLA já está sendo utilizado na Europa para embalar pão em substituição ao polipropileno (PP). Neste caso, o resultado é um aumento considerável da vida de prateleira do produto.A resina também foi adotada pela Coca-Cola para produção dos copos termoformados utilizados nos Jogos Olímpicos de Inverno de Salt Lake City (EUA). A rede de supermercados IPER, da Itália, também está adotando a resina PLA nas suas embalagens para alimentos frescos e massas, aproveitando-se do apelo “produto natural em embalagem natural”. As novas embalagens substituirão as tradicionais bandejas termoformadas cobertas com filmes selados a quente.Os especialistas vêem o PLA substituindo, com vantagens, o celofane, nas embalagens de torção, e o PET e o PP em outras aplicações. Na termoformagem, a nova resina trabalha a temperaturas mais baixas que o PET e alcança uma produtividade semelhante à do poliestireno (PS). O seu preço, contudo, ainda não é totalmente competitivo: US$ 2,42/Kg.
Disponível em: <http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,ERT82849-16381,00.html>
Acesso em 06 de Outubro de 2016.
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